terça-feira, 3 de julho de 2012

CLASSIFICADOS NA ÚLTIMA OBMEP


Queridos alunos do CENTRO EDUCACIONAL LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - CELEM -, meus parabéns pela classificação na I fase das Olimpíadas Brasileira de Matemática da Escolas Públicas - OBMEP.
Os alunos classificados do CELEM são:

Nível I

1. THALITA LIMOEIRO FERREIRA
2. AILA DOS SANTOS LIMOEIRO
3. GEOVANE GLEYSON BARROS SANTOS
4. ISAQUE XAVIER MONTEIRO
5. LUIZ FERNANDO PINHEIRO SOBRINHO
6. MARIA VANESSA DE SOUZA SILVA
7. RAMIRO COELHO MORBECK.

Nível II

8. DIONARA DE SÁ BEZERRA DE FREITAS
9. JAMILY COSTA DA SILVA
10. WALEFE IAGO SALDANHA GUIMARÃES
11. LARISSA SANTOS BARROS
12. LEIDIANE DOS SANTOS MIRANDA
13. ERIANE CASSIA GONÇALVES DOS SANTOS

domingo, 1 de julho de 2012

O SÉCULO XXI E OS PILARES EDUCACIONAIS


O século XXI nasceu, e com ele, um novo paradigma educacional surge: o “mundo midiático”, onde é a velocidade das informações que determinam o que se deve ou não aprender. Assim, indispensável se faz selecionar o que é importante para o uso do individuo, tanto de cunho individual quanto coletivo-social, assim, para que esta aprendizagem se concretize de fato, indispensável se faz que esta seja construída sobre os pilares de sustentação deste paradigma: “aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes” – de acordo com Jacques Delors.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil8ix88VPzivYraGiNYfzjEGF5obMJuErGN5DowWbl00y8EWrbVfA3uifmnJuuKvePmQGR1chsuyTCKhpKA20O418Xm51iT3UOyuxmd5iN0qN9aUiPx0kY2VKK0bB2VuNaEO5nne2FV_Rm/s1600/capa_ensino_medio.jpg 

Nota-se que dos pilares de sustentação dos novos paradigmas educacionais, dois se destacam em razão da sua importância – “o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer”.
Se o aprender, neste mundo de gigantesca velocidade, é a palavra primordial, importante se faz selecionar “o quê aprender”, assim, “aprender a conhecer” é fundamental para que o indivíduo possa distinguir os conteúdos necessários à vida pessoal e para o seu círculo social, construindo, inclusive, aquilo que será útil para si e para os demais no seu futuro profissional/financeiro.
Quem aprende a conhecer o que é essencial para si e para os outros, obviamente aprenderá a fazer, pois este irá valorizar tal aprendizagem em razão da sua criticidade a esta necessidade. E por tal razão, Jacques Delors tem o “aprender a fazer” como de menor valor, mas importante para a construção dos novos conhecimentos no mundo da velocidade da fibra ótica.
Aquele que “aprende a conhecer”, logo, também “aprende a viver juntos” e “aprende a ser”, afinal, este conhece e reconhece que a vida só se constrói em grupo e, socialmente, se descobre através da sua cultura, das suas raízes, mantendo aquilo que lhe é importante para a manutenção e crescimento do grupo ao qual pertence, abandonando a inutilidade dos antigos paradigmas, ainda utilizados por escolas e professores que procuram copiar o sistema das escolas jesuíticas.
Professores e escolas têm, necessariamente, que perceber as mudanças ocorridas no mundo e, independentemente de onde esteja localizada a escola, estas transformações a atingiram, assim, urgente se faz a mudança na metodologia a ser utilizada pelos agentes de formação e construção da educação local.

 Foto do arquivo pessoal do autor

A “construção do individuo” se dá através do respeito que se tem de si e, por conseguinte, de sua cultura. “Construir” o cidadão respeitando a sua coletividade é a melhor forma de educá-lo dentro de uma criticidade sobre aquilo que precisa ser reformulado ou mantido dentro do seu grupo social para o crescimento deste. Assim, o sistema educacional jamais poderá se afastar do mundo imediato do aluno e deve, sim, abandonar por completo os pacotes que vêm prontos e são comprados por governos na implantação de tais sistemas, desrespeitando totalmente a cultura dos discentes, alienando-os e destruindo aquilo que foi construído por seus antepassados.
O desafio tecnológico e a consciência ecológica cultural renovam a capacidade de pensar através dos paradigmas holomônicos, sustentando, assim, o princípio unificador do “aprender a conhecer”, para que, em torno do ser humano, seja valorizado o seu cotidiano, o seu vívido, o pessoal, a singularidade, o entorno, o acaso e outras categorias, como: decisões, projetos, ruídos, ambiguidades, escolhas, sínteses, vínculos e a totalidade do mesmo.
Respeitar esse ser, através de uma construção sócio-política, fará com que esse indivíduo se construa no dia a dia através do autoconhecimento e no conhecimento do seu mundo, construindo-o e o reconstruindo sempre que houver necessidade.
Conhecer a si, ao grupo a que pertence e, por conseguinte, a sua cultura, criará em cada membro formador de uma comunidade escolar o espírito de independência e de criticidade, querendo que cada um ali envolvido se torne agente transformador de todos os grupos sociais a que pertencem através daquilo que de fato necessitam para o crescimento de todos e não apenas das unidades.
Faz-se urgente a necessidade de que cada individuo docente e cada unidade educacional se transforme para transformar através destes paradigmas educacionais, considerando o outro como um ser em constante transformação evolutiva nesta sociedade de velocidade midiática e de informações de gigantesca velocidade, onde cada texto está diretamente ligado a outro e a contextualização de todos perpassa, necessariamente, pela realidade de cada ser e indivíduo pertencente a quaisquer dos grupos sociais a que pertençam, porém, nenhum pode fugir do seu eu imediato, pois para que se conheça o mundo, indispensável se faz conhecer a si e disto não poderá, jamais, fugir o professor, que mais do que nunca, deverá procurar conhecer a si, conhecer aos seus alunos, conhecer o mundo didiático e deste fazer uso em suas atividades diárias, tanto como pessoa quanto como profissional em suas práticas pedagógicas.