sexta-feira, 22 de junho de 2012

FESTEJOS JUNINOS

 A Região Nordeste, apesar de ter sido povoada pelos mais diversos povos do Continente Europeu, trás as suas particularidades e diversidades culturais, porém, quando se trata de FESTEJOS JUNINOS, toda a região - seja nas capitais, no agreste ou no sertão, nas cidades ou no campo - faz questão de manter a tradição do forró, possivelmente criados pelos ingleses (com o for all); do xaxado, nascido a partir da alegria dos cangaceiros e das festas promovidas no meio da caatinga; e do baião, nascido a partir de um sanfoneiro que, fugindo de sua região, tornou-se o REI DO BAIÃO e este ano completaria 100 anos de vida, caso ainda estivesse vivo: o eterno LUIZ GONZAGA, cujas raízes jamais negou, mesmo vivendo distante, e fez questão de contar e cantar, através de poemas versados, acompanhados pela sonorização da sanfona, da zabumba e do triângulo, tudo o que se refere a esta região e suas tradições.

O CELEM - Centro Educacional Luís Eduardo Magalhães - faz questão de manter esta tradição e toda a sua família (comunidade que compõe esta escola) se envolve neste festejo.

Vemos aqui alunos, professores e funcionários desta escola envolvidos na organização e montagem do espaço onde ocorrerá o evento de comemoração às festas juninas - a quadra esportiva da escola - que este ano tem como tema Arraiá Caatingueiros do CELEM e os 100 anos de Gonzagão.


 O evento é para toda a comunidade - interna e externa - e este tema foi pensado graças ao projeto de meio ambiente que norteia os trabalhos pedagógicos da escola (Projeto Meio Ambiente e Você - Caatinga).
 O evento acontece dia 16 de junho, com muita dança e comida típica nordestina, tradições culturais, festejos e educação feitos por todos, onde alunos, professores, pais de alunos, funcionários, coordenação pedagógica, direção e vice-direção da escola, além da comunidade em geral, "arregaçam as mangas", pegam no pesado, fazem o que sabem fazer, ajudam-se, ensinam e aprendem mutuamente, não importando se têm ou não alguma formação acadêmica, mas que, a partir de um pensar didático-pedagógico, interagem, integram-se e mantêm as tradições da raízes nordestinas/sertanejas.